Monge beneditino prega retiro para Palotinos no Paraná
Para o homem ocidental, agitado, movido pelo fazer e pelo acúmulo de riquezas, o silenciar é uma perca de tempo, é não fazer nada. Mas não foi esta experiência que os 34 Padres Palotinos e dois professos estagiários, que exercem seu apostolado nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, sentiram ao participar de retiro de 08 a 12 de abril, com o pregador dom Bento de Souza, do Mosteiro da Ressurreição de Ponta Grossa, no Santuário Nossa da Sallette, em Palotina (PR).
Segundo o coordenador da Comunidade Local São Vicente Pallotti, padre Manoel de Pierre, o pregador tocou em temas que fazem parte da essência do ministério ordenado. “Tocou em temas que traduzem a nossa vida e de modo profundo nos conduziu a reflexão da nossa vocação e serviço”, avaliou.
É difícil traduzir e avaliar em palavras um retiro, mas durante seu andamento o pregador meditou com os presentes sobre o encontro de duas liberdades, o seguimento de Jesus Cristo, ser no mundo outro Cristo, acolhida e escuta da Palavra de Deus, alegria da paternidade espiritual no exercício ministerial, do julgamento ao compromisso e a presença de Maria no ministério sacerdotal.
O retiro colaborou para encontro gratuito com própria vocação, com Deus e com os irmãos, pois além dos momentos de oração, meditação, celebrações houve espaço fecundo para o cultivo da vida fraterna. Além disso, vale lembrar que o pregador viveu seis anos na formação palotina (Província São Paulo Apóstolo), onde durante o período de Noviciado recebeu o chamado para a vida monástica.
De acordo com dom Bento, a vida é boa quando se vive feliz, saudável, realizado na missão. Mas, “muito melhor se torna a nossa vida, quando percebemos que as pessoas estão felizes por causa de nós, da nossa atenção, do nosso sorriso, do nosso abraço, do nosso perdão. Devemos ser fiéis no nosso ministério, porque assim, o tocar o coração das pessoas será uma constante inspiração na nossa missão de cada dia”, concluiu.
Pe. Judinei Vanzeto, SAC