Vacina contra a bronquiolite
A doença que mais preocupa as famílias com crianças pequenas teve a vacina aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em abril de 2024. A bronquiolite, uma infecção nos bronquíolos, estruturas que transportam oxigênio para o interior dos alvéolos pulmonares, é a principal causa de internação em crianças pequenas.
Os sintomas da bronquiolite são: febre, tosse persistente, chiado no peito e dificuldade para respirar caracterizada pela “respiração rápida”. Durante o inverno e outono, os casos de infecções respiratórias costumam aumentar, em especial em bebês de 0 a 2 anos.
A bronquiolite pode ser causada por vários vírus, inclusive o vírus influenza, que provoca gripe. No entanto, o vírus sincicial respiratório (VSR) é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças pequenas.
O VSR é um vírus altamente contagioso, transmitido pelo ar e pelo contato com objetos contaminados. Por isso, devemos evitar levar bebês pequenos em aglomerações, especialmente em locais pouco ventilados. É sempre importante lavar as mãos com frequência, higienizar brinquedos e objetos que possam estar contaminados e, se possível, evite levar crianças com sintomas gripais à escola e outros locais de convívio social.
Vacina contra a bronquiolite
A Anvisa aprovou o registro da primeira vacina que previne o VSR e a bronquiolite em bebês. O imunizante Abrysvo está indicado para prevenção da doença do trato respiratório inferior em crianças desde o nascimento até os 6 meses de idade, por imunização ativa em gestantes. Isso significa que, para a proteção das crianças, a aplicação da vacina deve ser feita nas mães, durante a gestação. A vacina não é aplicada diretamente nos bebês. Também foi autorizado o seu uso na prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo VSR em indivíduos com 60 anos de idade ou mais, população também considerada de risco.
A vacina que protege os bebês ainda não faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do SUS, mas a aprovação da Anvisa é o primeiro passo para isso.
Consulte seu médico ou profissional de saúde referência para saber mais!
Equipe Revista Rainha