O QUE SE SABE SOBRE A MORTE DE SÃO JOSÉ
As informações bíblicas sobre José são escassas. Somos informados somente de que ele era esposo de Maria, era justo e queria despedir sua esposa após saber que ela estava grávida. Temos notícias também de que José levou Jesus e sua esposa para o Egito para fugirem de Herodes e de que, depois da volta, se instalou em Nazaré.
Fonte apócrifa
Os cristãos, porém, não se conformaram com as escassas informações e, assim, desde os primeiros séculos, começaram a circular escritos sobre a vida de José. Um texto apócrifo se destaca, neste em particular: a História de José, o Carpinteiro, escrita entre os séculos II e IV. O termo apócrifo significa originalmente secreto e foi usado na Igreja, num primeiro momento, para indicar tanto os livros, em que a leitura exigia uma iniciação especial, como aqueles destinados à leitura particular (em contraposição à leitura pública). Depois, porém, o termo tomou um outro sentido e começou a significar adulterado, falsificado. Eles remetem, portanto, aos textos do cristianismo antigo não aceitos como inspirados pelos cristãos. Iremos falar sobre a morte de José a partir desse texto apócrifo. Ele concorda com o dogma cristão da virgindade perpétua de Maria, assim como leva em consideração os dados bíblicos sobre José, o Menino Jesus e sua Mãe presentes, principalmente, nos Evangelhos de Mateus e Lucas.
No mencionado texto temos narrada a vida de São José e, principalmente, a sua morte. Na verdade, é o único texto antigo que trata sobre o tema. E está escrito e organizado como se Jesus contasse aos seus discípulos a história da vida de seu pai no Monte das Oliveiras.
A morte de José
Depois desta narrativa, a História de José, o Carpinteiro, reserva a maior parte do seu texto para descrever a morte de José partindo daquilo que supostamente Jesus tinha contado aos seus discípulos. Um ano antes da sua morte, um anjo teria lhe comunicado sobre o desfecho da sua vida; José, perturbado, parte então para Jerusalém a fim de rezar; rezar para ter uma boa morte. Voltando a Nazaré, ele cai doente e faz uma extensa oração na qual estão incluídas uma série de lamentações sobre os pecados da carne. A sua morte teria ocorrido no dia 20 de julho. Antes disso, porém, o venerável ancião teria tido um significativo diálogo com Jesus em que reconhece este como Senhor e Salvador. Teria também, segundo este texto apócrifo, conversado com Maria, sua esposa.
Na hora mesma da morte de José, Jesus e Maria teriam estado à beira do seu leito e ouvido as suas últimas palavras e acompanhado o desfecho final de sua longa vida. Sobre isso, o texto coloca na boca de Jesus as seguintes palavras: “Eu tive as suas mãos [entre as minhas] pelo espaço de uma hora; ele virando a sua face para mim, me indicava de não o abandonar. Então, coloquei minha mão em seu peito e compreendi que a sua alma já se preparava para a partida de sua habitação [do seu corpo]”. Depois disso, José morreu aos 111 anos de vida.
O texto se detém também longamente sobre a oração feita por Jesus depois da morte de seu pai e na explicação que este teve que dar aos seus discípulos do porquê José teve que morrer.
Segundo o texto, mesmo com essa admirável idade, o corpo de José tinha permanecido jovem e saudável; todavia, uma frase de Jesus sobre a morte de José chama mais a atenção do que a descrição do seu corpo na hora derradeira: “A morte de José, meu pai, não é uma morte, mas sim uma vida para a eternidade”.
As informações bíblicas sobre José são escassas. Somos informados somente de que ele era esposo de Maria, era justo e queria despedir sua esposa após saber que ela estava grávida. Temos notícias também de que José levou Jesus e sua esposa para o Egito para fugirem de Herodes e de que, depois da volta, se instalou em Nazaré.
Fonte apócrifa
Os cristãos, porém, não se conformaram com as escassas informações e, assim, desde os primeiros séculos, começaram a circular escritos sobre a vida de José. Um texto apócrifo se destaca, neste em particular: a História de José, o Carpinteiro, escrita entre os séculos II e IV. O termo apócrifo significa originalmente secreto e foi usado na Igreja, num primeiro momento, para indicar tanto os livros, em que a leitura exigia uma iniciação especial, como aqueles destinados à leitura particular (em contraposição à leitura pública). Depois, porém, o termo tomou um outro sentido e começou a significar adulterado, falsificado. Eles remetem, portanto, aos textos do cristianismo antigo não aceitos como inspirados pelos cristãos. Iremos falar sobre a morte de José a partir desse texto apócrifo. Ele concorda com o dogma cristão da virgindade perpétua de Maria, assim como leva em consideração os dados bíblicos sobre José, o Menino Jesus e sua Mãe presentes, principalmente, nos Evangelhos de Mateus e Lucas.
No mencionado texto temos narrada a vida de São José e, principalmente, a sua morte. Na verdade, é o único texto antigo que trata sobre o tema. E está escrito e organizado como se Jesus contasse aos seus discípulos a história da vida de seu pai no Monte das Oliveiras.
A morte de José
Depois desta narrativa, a História de José, o Carpinteiro, reserva a maior parte do seu texto para descrever a morte de José partindo daquilo que supostamente Jesus tinha contado aos seus discípulos. Um ano antes da sua morte, um anjo teria lhe comunicado sobre o desfecho da sua vida; José, perturbado, parte então para Jerusalém a fim de rezar; rezar para ter uma boa morte. Voltando a Nazaré, ele cai doente e faz uma extensa oração na qual estão incluídas uma série de lamentações sobre os pecados da carne. A sua morte teria ocorrido no dia 20 de julho. Antes disso, porém, o venerável ancião teria tido um significativo diálogo com Jesus em que reconhece este como Senhor e Salvador. Teria também, segundo este texto apócrifo, conversado com Maria, sua esposa.
Na hora mesma da morte de José, Jesus e Maria teriam estado à beira do seu leito e ouvido as suas últimas palavras e acompanhado o desfecho final de sua longa vida. Sobre isso, o texto coloca na boca de Jesus as seguintes palavras: “Eu tive as suas mãos [entre as minhas] pelo espaço de uma hora; ele virando a sua face para mim, me indicava de não o abandonar. Então, coloquei minha mão em seu peito e compreendi que a sua alma já se preparava para a partida de sua habitação [do seu corpo]”. Depois disso, José morreu aos 111 anos de vida.
O texto se detém também longamente sobre a oração feita por Jesus depois da morte de seu pai e na explicação que este teve que dar aos seus discípulos do porquê José teve que morrer.
Segundo o texto, mesmo com essa admirável idade, o corpo de José tinha permanecido jovem e saudável; todavia, uma frase de Jesus sobre a morte de José chama mais a atenção do que a descrição do seu corpo na hora derradeira: “A morte de José, meu pai, não é uma morte, mas sim uma vida para a eternidade”.
As informações bíblicas sobre José são escassas. Somos informados somente de que ele era esposo de Maria, era justo e queria despedir sua esposa após saber que ela estava grávida. Temos notícias também de que José levou Jesus e sua esposa para o Egito para fugirem de Herodes e de que, depois da volta, se instalou em Nazaré.
Fonte apócrifa
Os cristãos, porém, não se conformaram com as escassas informações e, assim, desde os primeiros séculos, começaram a circular escritos sobre a vida de José. Um texto apócrifo se destaca, neste em particular: a História de José, o Carpinteiro, escrita entre os séculos II e IV. O termo apócrifo significa originalmente secreto e foi usado na Igreja, num primeiro momento, para indicar tanto os livros, em que a leitura exigia uma iniciação especial, como aqueles destinados à leitura particular (em contraposição à leitura pública). Depois, porém, o termo tomou um outro sentido e começou a significar adulterado, falsificado. Eles remetem, portanto, aos textos do cristianismo antigo não aceitos como inspirados pelos cristãos. Iremos falar sobre a morte de José a partir desse texto apócrifo. Ele concorda com o dogma cristão da virgindade perpétua de Maria, assim como leva em consideração os dados bíblicos sobre José, o Menino Jesus e sua Mãe presentes, principalmente, nos Evangelhos de Mateus e Lucas.
No mencionado texto temos narrada a vida de São José e, principalmente, a sua morte. Na verdade, é o único texto antigo que trata sobre o tema. E está escrito e organizado como se Jesus contasse aos seus discípulos a história da vida de seu pai no Monte das Oliveiras.
A morte de José
Depois desta narrativa, a História de José, o Carpinteiro, reserva a maior parte do seu texto para descrever a morte de José partindo daquilo que supostamente Jesus tinha contado aos seus discípulos. Um ano antes da sua morte, um anjo teria lhe comunicado sobre o desfecho da sua vida; José, perturbado, parte então para Jerusalém a fim de rezar; rezar para ter uma boa morte. Voltando a Nazaré, ele cai doente e faz uma extensa oração na qual estão incluídas uma série de lamentações sobre os pecados da carne. A sua morte teria ocorrido no dia 20 de julho. Antes disso, porém, o venerável ancião teria tido um significativo diálogo com Jesus em que reconhece este como Senhor e Salvador. Teria também, segundo este texto apócrifo, conversado com Maria, sua esposa.
Na hora mesma da morte de José, Jesus e Maria teriam estado à beira do seu leito e ouvido as suas últimas palavras e acompanhado o desfecho final de sua longa vida. Sobre isso, o texto coloca na boca de Jesus as seguintes palavras: “Eu tive as suas mãos [entre as minhas] pelo espaço de uma hora; ele virando a sua face para mim, me indicava de não o abandonar. Então, coloquei minha mão em seu peito e compreendi que a sua alma já se preparava para a partida de sua habitação [do seu corpo]”. Depois disso, José morreu aos 111 anos de vida.
O texto se detém também longamente sobre a oração feita por Jesus depois da morte de seu pai e na explicação que este teve que dar aos seus discípulos do porquê José teve que morrer.
Segundo o texto, mesmo com essa admirável idade, o corpo de José tinha permanecido jovem e saudável; todavia, uma frase de Jesus sobre a morte de José chama mais a atenção do que a descrição do seu corpo na hora derradeira: “A morte de José, meu pai, não é uma morte, mas sim uma vida para a eternidade”.
Padre Juliano Dutra, SAC
O autor, colaborador desta Revista, é padre
Palotino e professor de História da Igreja na
Faculdade Palotina – Fapas, em Santa Maria (RS)
julianodutr@gmail.com