Sete conselhos do Papa Francisco para ser um bom pai
Sete conselhos do Papa Francisco para ser um bom pai
Uma profunda reflexão sobre a beleza de ser pai
O Papa Francisco dedicou uma profunda reflexão à beleza de ser pai e recordou o perigo dos pais ausentes. Em um discurso de 2015, o Papa foi emblemático ao perceber o mal que aflige tantas famílias: você brinca com seus filhos? Visita seus pais doentes ou idosos? Escuta os adolescentes e jovens quando falam com você? Ou por acaso você é um pai dedicado somente ao trabalho e perde o essencial?
Mas o Papa, com maestria, manifesta a beleza de ser pai, recordando que “também São José foi tentado a abandonar Maria, quando descobriu que ela estava grávida”.
Apresentamos sete conselhos do Papa Francisco para ser pais melhores e crescer com os filhos:
1. O maior desejo de um bom pai é ver seus filhos sábios e livres
“Serei feliz cada vez que o vir agindo com sabedoria, e me emocionar cada vez que o escutar falando com retidão”.
“E para que você pudesse ser assim, eu lhe ensinei o que você não sabia, corrigi erros que você não via. Fiz você sentir um carinho profundo e ao mesmo tempo discreto”.
2. Rigor e firmeza acima de cumplicidade de proteção
“Um pai sabe bem quanto custa transmitir esta herança: quanta proximidade, doçura, firmeza. Mas quanto consolo e quanta recompensa se recebe quando os filhos honram esta herança. É uma alegria que recompensa toda fadiga, que supera toda incompreensão e cura cada ferida”.
3. Um pai presente na família
“Que esteja próximo da esposa, para compartilhar tudo: alegrias e dores, cansaços e esperanças. E que esteja próximo dos filhos em seu crescimento.”
E também com os filhos: “Quando brincam e quando têm tarefas, quando estão despreocupados e quando estão angustiados, quando se expressam e quando são taciturnos, quando se jogam e quando têm medo, quando dão um passo errado e quando voltam a encontrar o caminho”.
4. Um pai presente não é um pai controlador
Dizer “presente” não significa dizer “controlador”. Porque os pais controladores demais anulam os filhos, não os deixam crescer.
5. Um pai bom é um pai paciente
Sobre o filho pródigo e seu pai misericordioso: “Quanta dignidade e quanta ternura na espera desse pai que está na porta de casa esperando que o filho volte.
Muitas vezes, não há outra coisa a se fazer a não ser esperar, rezar, com paciência, doçura, magnanimidade e misericórdia”.
6. Sabe perdoar e não humilha, mas tampouco é fraco ou complacente
“Um bom pai sabe esperar e perdoar do fundo do coração. Claro, sabe também corrigir com firmeza; não é um pai fraco, complacente, sentimental. O pai que sabe corrigir sem humilhar é o mesmo que sabe proteger sem guardar nada para si”.
7. O Pai-Nosso vivido na paternidade
“Sem a graça que vem do Pai que está no céu, os pais perdem coragem e abandonam a batalha. Mas os filhos precisam encontrar um pai que os espera quando voltam dos seus fracassos. Farão de tudo para não admitir isso, mas é disso que precisam; e, ao não encontrar esse abraço, abrem-se feridas difíceis de fechar”.
pt.alteia.org – Adaptado pela Equipe da Revista Rainha dos Apóstolos
Texto publicado na edição de agosto de 2022