Artigos › 16/09/2023

16 DE SETEMBRO DIA INTERNACIONAL PARA PRESERVAÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO COMO AJUDAR?

O descarte correto do lixo e de eletrodomésticos, além do uso de transporte público e a inclusão dos carros elétricos, contribuem diretamente para a saúde do planeta.

 

 

O Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio é a data que celebra a criação do Protocolo de Montreal. Um tratado internacional que visa proteger a camada de Ozônio por meio da eliminação da produção e do consumo das substâncias responsáveis por sua destruição (SDO).

O objetivo do tratado é conscientizar as pessoas sobre sua importância e sensibilizar sobre as formas para evitar sua destruição. Afinal o ozônio (O3) é um dos gases que compõem a atmosfera e cerca de 90% de suas moléculas se concentram na estratosfera, formando o que conhecemos como camada de ozônio. A estratosfera, situada ao redor do planeta e localizada a aproximadamente 30 km de altitude, garante que a Terra fique protegida contra os efeitos nocivos dos raios ultravioleta do sol.

Entretanto, apesar de sua relevância, pesquisadores do mundo todo têm observado que a camada tem sido agressivamente destruída desde 1977, quando cientistas britânicos alertaram sobre a existência de um buraco na região da Antártida, tornando-a mais fina ao redor do mundo.

As substâncias que mais afetam a camada de ozônio são os clorofluorcarbonetos, conhecidos como CFCs, encontrados em aerossóis e em equipamentos de refrigeração. Eles chegam até a estratosfera, sofrem a ação da radiação ultravioleta e desintegram-se, liberando cloro que, em reação com o ozônio, transforma a molécula de monóxido de cloro em gás oxigênio, que não protege a superfície da Terra. Outras substâncias, como os óxidos nítricos e nitrosos e o gás carbônico, emitido principalmente pelo uso de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão), são altamente nocivos à camada de ozônio.

Sua preservação é necessária para frear as mudanças climáticas e perdas na natureza, além de evitar possíveis pandemias e epidemias. Mas, você sabe como contribuir de forma simples para preservar a camada de ozônio?

 

Evitar usar aerossóis com clorofluorcarbonos. Opte por sprays com bomba em vez de pressurizados;

Descarte freezers, geladeiras e unidades de ar-condicionado de forma correta. Esses equipamentos produzem químicos nocivos à camada. Além de descartá-los corretamente, esteja atento à manutenção desses eletrodomésticos;

Participe de sistemas de caronas para ir até o trabalho. Menos veículos circulando garantem a emissão de menos gases poluentes;

Separe o lixo corretamente e descarte baterias e pilhas em lixos próprios para esses materiais. Quando descartados de maneira errada, certos produtos podem contaminar o solo e liberar metais pesados na atmosfera.

 

Mais energia….  elétrica

Você já parou para pensar que um carro 100% elétrico não possui escapamento? Isso acontece porque os modelos movidos a baterias recarregáveis não precisam consumir combustíveis fósseis para o seu funcionamento. Eles apenas utilizam a energia gerada pelas baterias, que possibilitam a movimentação do automóvel.

Garantindo um ar mais limpo, os elétricos ainda contribuem para a redução das ilhas de calor nas grandes metrópoles. Calor este que é bem comum no tráfego intenso de veículos; sem contar que estes possuem maior eficiência em energia que os movidos a gasolina, etanol ou diesel.

Segundo dados do Inventário de Emissões Atmosféricas do Transporte Rodoviário de Passageiros de 2021, no Município de São Paulo, os carros são responsáveis por 72,6% da emissão de gases do efeito estufa e destruição da camada de ozônio, já que a queima de combustível – a combustão – libera CO2, monóxido de carbono e outros gases nocivos.

Diversos países e cidades pelo mundo estão migrando para o transporte público elétrico. E, assim, cada vez mais os carros elétricos estão se aproximando da população e com isso há menos poluição, menos barulho, maior economia, maior qualidade de vida e de sobra; sem contar que ainda ajudamos a preservar a camada de ozônio. Que venha o mais rápido possível essa mudança!

Juarez Rodolpho dos Santos

O autor, colaborador desta Revista,
é designer gráfico em Porto Alegre (RS)
@juarezrodolpho

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